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Economizei R$250 por mês com e-mail marketing #byCrisp
Estava investindo em torno de R$250 por mês no Mailchimp para fazer o disparo automático de onboarding dos membros da comunidade aberta e da privada, além de e-mails ocasionais para a base para compartilhar alguma novidade ou produto.
Recentemente, assinei o Crisp como ferramenta de suporte, marketing e vendas, e consegui automatizar minhas campanhas de onboarding dentro da própria ferramenta.
Dessa forma, além de estruturar vários gatilhos de vendas e suporte, agora estou economizando R$ 3.000 reais por ano com e-mail marketing e automações. Tudo em uma única ferramenta!
Curiosidade: Você produz conteúdo?
Uma das atividades em que mais invisto tempo é em conhecer novos empreendedores e empreendedoras. Desde que comecei a produzir conteúdo, conheci centenas de Content Creators e a grande maioria ainda tem um emprego CLT em paralelo às suas atividades.
A maior lição que eu tirei dessas conversas é que produzir conteúdo é uma das coisas mais importantes para qualquer pessoa que deseja empreender na internet, independente do produto que vai construir.
E a maior barreira de todos é sempre a mesma: síndrome do impostor.
“Será que meu conteúdo é bom o suficiente? Alguém vai gostar? O que vão pensar?” - Não esqueça que seu maior inimigo é você mesmo.
Escolha uma rede social que você costuma usar no seu dia a dia e comece hoje mesmo fazendo seu primeiro post.
Do infoproduto ao InfoSaaS: o caso de Alana Mosko
O artigo de hoje traz mais um estudo de caso de um empreendedor que migrou suas habilidades do mercado de marketing digital para o mercado de Micro-SaaS - e atualmente trabalha com 4 Micro-SaaS, simultaneamente.
Quem é Alan Mosko
Primeiro, vamos conhecer a história do empreendedor por trás do artigo de hoje.
Alan Mosko é um dos empreendedores mais jovens que conheci recentemente.
Desde sempre, foi apaixonado por informática e computadores. Como um bom nerd, montou seu primeiro computador com 8 anos de idade (aposto que muitos aqui se identificam).
Alan nasceu em um ambiente empreendedor. Seu pai era empresário e, por conta disso, desde cedo teve muito contato com negócios. Esteve sempre presente ajudando o pai, e aprendeu muito sobre empreender, principalmente sobre marketing digital.
Em 2008, em paralelo ao trabalho que executava junto ao seu pai, Alan começou a estudar webdesign. Em 2010, decidiu aprender a programar. Seu sonho era trabalhar no Google, e por isso decidiu estudar as áreas da tecnologia.
Marketing Digital
O pai de Alan era dono de um pequeno negócio e, pensando em alavancar as vendas, estava interessado em aprender sobre marketing digital. Na época, no auge das fórmulas de lançamento, seu pai entrou nessa onda e comprou o framework do Erico Rocha. Em 2013, depois de muito quebrar a cabeça, decidiu chamar Alan para ajudar a implementar o marketing digital em seus negócios.
Foi esse o momento em que Alan teve seu primeiro contato com o marketing digital, e acabou criando um “carinho” muito grande pelo tema - estudando bastante e testando no negócio do pai.
Depois, Alan fez 2-3 lançamentos para alguns outros pequenos clientes, mas, nada de muito sucesso. Um dia, o pai de Alan foi em um evento e fez amizade com um infoprodutor chamado Bruno Pinheiro, que, na época, acabou convidando Alan para trabalhar com ele.
A oportunidade
Essa oportunidade abriu muitas portas para Alan. Lá, ele participou de vários lançamentos do Bruno, e não somente aprendeu muito sobre o framework de lançamento, como vivenciou, na prática, como é participar de um lançamento de 7 dígitos.
“O fato de entender sobre lógica de programação me ajudou muito a entender a parte de automação para os lançamentos.”
Depois de alguns meses trabalhando com Bruno, Alan decidiu aceitar alguns serviços e fazer lançamentos por fora. Assim foi construindo uma carteira de clientes - e se você está se perguntando se o Alan ajudou o pai, a resposta é: sim, fez dois lançamentos.
Alguns exemplos de lançamentos que Alan fez na época:
Leilão de imóveis;
Canto e musica;
Empreendedorismo Cristão;
Congresso de aposentadoria ativa;
Processo de vendas de times internos (como treinar o time para fazer vendas);
S.O.S Glúten (como produzir alimentos em casa e fazer dietas sem glúten).
Para ter ideia, em 2014 e em 2015, Alan participou de 34 e 25 lançamentos, respectivamente. Nesse momento de sua carreira, ele já estava trabalhando com 100% de dedicação ao seu negócio de lançamento junto com sua equipe, permanecendo assim até 2020.
Nesse meio tempo, Alan começou a ter muitas dores para escalar os infoprodutos seus e de seus clientes. Como ele já tinha um background técnico, decidiu, então, desenvolver algumas soluções para resolver sua própria dor.
“Desenvolvo para mim, e depois coloco no mercado para ver se alguém mais tem essa dor.”
Construção do portfólio de Micro-SaaS
A visão do Alan é construir um portfólio de negócios que gerem renda recorrente, unindo os esforços do marketing e o poder do software.
Seu primeiro Micro-SaaS: Clonador de Páginas
“-Seria tão fácil se tivesse como clonar uma página de vendas- disse um amigo em um almoço, certo dia.”
Marcado com esse papo, Alan, em um fim de semana, fez um MVP.
Em 2017, surgiu a ideia do primeiro Micro-SaaS: um clonador de página de vendas para utilizar em campanhas de afiliados.
Lançou em alguns grupos de Whatsapp com centenas de afiliados e, em 2 semanas, fizeram 170 vendas (ticket aproximado de R$ 29 reais) para validar se havia mercado.
“Eram meus primeiros SaaS, eu nem sabia o que estava fazendo. Não sabia nem o que era um SaaS. Eu sabia que estava investindo tempo construindo uma ferramenta, e que alguém deveria pagar por ela”.
Segundo Micro-SaaS: Notificações de escassez
Seu segundo SaaS nasceu em 2018, e a ideia surgiu quando estava navegando em um site estrangeiro. O projeto era simples: criar um pequeno alerta de compra para os usuários no site, para criar um gatilho de escassez.
“Vi essa ferramenta em um site gringo e achei muito interessante. Fiz um scritp, coloquei em um lançamento, e foi um sucesso. Era um simples plug-in de WordPress”.
Essa ferramenta trouxe bastante dinheiro para o Alan por 3 meses, mas, como todo Micro-SaaS que nasce em plataformas terceiras (risco de plataforma), tornou-se uma funcionalidade nativa na maioria das plataformas, e a ferramenta acabou morrendo.
“Ganhei dinheiro por 3 meses nesse projeto, mas, depois, as plataformas de vendas começaram a lançar seu próprio plug-in e implementar dentro do próprio checkout.”
Terceiro Micro-SaaS: Master Vídeo Pro
Esse Micro-SaaS consistia em um simples player de vídeo, que servia para mascarar os players terceiros, como YouTube e Vimeo.
A ideia era criar uma ferramenta para que os infoprodutores pudessem plugar em suas áreas de membros.
Não teve clientes.
Alan acabou usando o projeto por mais de ano, e infelizmente não conseguiu tracionar seu Micro-SaaS, o que fez com que engavetasse este projeto.
Quarto SaaS: Speed Members
Este SaaS nada mais era do que uma ferramenta de área de membros.
Em sua rotina, Alan precisava de uma área de membros para seus clientes, mas, todas do mercado eram ruins. Por isso, acabou desenvolvendo uma própria.
“Quase todos os SaaS se iniciavam no Wordpress. Este não foi diferente.”
A ideia era bem simples: montar a área de membros, vídeos, comentários, etc. para os infoprodutores poderem se preocupar somente com o curso, e não com tecnologia.
Esse produto ficou por 1 ano e meio no mercado, rendeu cerca de R$ 30 a R$ 40 mil, mas, por falta de tempo (por Alan ter entrando em muitos lançamentos), o projeto ficou de lado.
As estratégias do Marketing Digital para Micro-SaaS
Nesse meio tempo, Alan fez lançamento de alguns outros infoprodutos, como cursos e mentorias. A ideia dele consistia em fazer vendas, e gerar caixa. Sempre um mix entre SaaS e produtos digitais.
E sabe o que é mais curioso até aqui? Apesar de todos os lançamentos de Micro-SaaS, Alan não sabia nem que aquilo que desenvolvia se chamava SaaS.
“O clonador de páginas, nesses anos, gerou mais de 700 mil de renda, desde a concepção, em 2017. Passei anos sem saber que isso era um SaaS”.
Descobrindo o mundo do SaaS (por acidente)
Em 2020, Alan entrou em um mastermind e, nele, havia 2 empreendedores de SaaS. Com a troca de ideias, descobriu que seus produtos tinham um nome: SaaS ou Software as a Service.
Quando a ficha caiu, Alan mergulhou de cabeça para estudar sobre modelagem de negócio, canais de aquisição, suporte, vendas, métricas, entre outros pontos a respeito do tema.
“Explodiu minha cabeça. Não tinha ideia de que eu estava fazendo vários SaaS. Como faço para escalar?”
Foi nessa época que Alan começou a olhar para todos os seus produtos, matar os que não faziam sentido, e transformar outros em plataformas.
“Montei estrutura de funil no Whatsapp, transformando meus produtos e infoprodutos em recorrência. Montei time de suporte."
Nessa época, seu foco era claro: LTV (life time value). E, para isso, precisava manter os clientes felizes.
“Não só se preocupar em vender, vender… mas, se preocupar em LTV e em manter o cliente feliz. Montei minha primeira estrutura de suporte nessa época.”
Unindo infoprodutos + Micro-SaaS = CAIXA
Durante essa jornada, Alan começou a vender cursos e treinamentos com seus Micro-SaaS. Foi aí que caiu a ficha do potencial que era unir infoprodutos que geram caixa com um SaaS que gera receita recorrente.
“Comecei a pensar: toda vez que vou pensar em um SaaS, já penso em qual infoproduto vou vender junto. Como aumentar o ganho de uma venda direta? Como aumentar o LTV e ganhar mais desse cliente?”
Portfólio de Micro-SaaS 2024
Pixel X: SaaS para enriquecer dados do Facebook, otimizando o pixel para ter campanhas de anúncios mais inteligentes. Este projeto já faturou aproximadamente R$ 50k (e detalhe: tem 2 meses de vida na data da escrita deste artigo).
Funnel Control: SaaS para fazer gestão de grupos de WhatsApp com automação de mensagens e configurações. Atualmente, fatura aproximadamente R$ 6k/MRR (chegou a faturar R$ 40k/mês, mas, com uma mudança de mercado, as vendas caíram).
Clonador: SaaS para clonagem de páginas de vendas para afiliados. Atualmente, fatura R$ 8k de MRR (já faturou mais de R$ 700k).
A maioria dos projetos foi morrendo ao longo do caminho, outros estão guardados na gaveta. A ideia de Alan é ter uma nave mãe que sustenta a operação, e os demais produtos vão abastecendo o caixa.
P.S.: tenho um vídeo sobre essa tese. Veja aqui embaixo.
E, por fim, vamos falar de algumas coisas práticas. Alan compartilhou algumas estratégias a respeito de como faz para lançar e testar seus projetos no mercado.
Estratégias de Go to Market de Micro-SaaS
1. Primeiro, vende a ideia. Depois, cria.
Alan não perde tempo com desenvolvimento de produto sem ter pessoas querendo o produto.
No mercado do marketing digital, a tese é a mesma para infoproduto. Primeiro lança, vende, para depois construir e entregar.
Sua estratégia é sempre tentar fazer pré-vendas antes de desenvolver um sistema.
2. Cria um site como se o produto estivesse no ar (estratégia do fake door).
Alana cria uma página de vendas completa, com tudo pronto. Na parte em que o usuário clica para seguir para a compra, coloca uma pop up que informa que o produto está em desenvolvimento e está sendo finalizado, podendo ser realizada a compra como acesso antecipado.
Baseado no produto e ticket médio, Alan define uma meta de vendas. Se atingir a meta, ele desenvolve, se não atingir, faz o reembolso aos clientes que já pagaram.
“O mais importante é validar se alguém está disposto a pagar pela solução.”
3. Atingindo a meta de vendas.
Alan pega feedbacks para entender porque as pessoas compraram, quais são as expectativas, o que esperam do produto, etc. A partir dessa informação, faz o “MVP do MVP”.
“Primeiro, quero descobrir a solução, e depois fazer o produto. A ideia é fazer a mínima solução viável para poder testar o mais rápido possível. Qual é o menor esforço possível para o cliente ir de A para B?”
4. Melhoria continua.
A partir desse produto mínimo viável, Alan começa a fazer novas funcionalidades e, com o dinheiro da pré-venda, investe em marketing.
“Não gosto de ficar meses criando e planejamento para um grande lançamento de um software que eu não sei se o mercado realmente quer. Já fiz muito isso com curso e lançamento, e quebrei a cara várias vezes”.
Dicas para quem quer ter um portfólio de Micro-SaaS
Um Micro-SaaS é um MVP para você testar e validar, mas, se você não pensar nele como um negócio grande, talvez você fique preso em uma faixa invisível que não te permite crescer.
Quando não tratei o Clonador como um SaaS de verdade, ele não vendia. Quando comecei a tratar ele como um SaaS, efetivamente, ele começou a crescer e gerar receita.
Nunca vejam o Micro-SaaS como algo final. Pense em Micro-SaaS como início de uma longa jornada.
Outra dica é que os SaaS precisam sempre estar relacionados com o mesmo público. Como eu consigo fazer uma oferta para meus produtos se venderem entre a mesma base de clientes?
Se forem públicos muito diferentes, não é possível fazer cross e reaproveitar a base.
e por fim, tenha infoproduto associado a software e vice-versa”
Essa visão é muito importante para quem pensa em entrar neste mundo e quer surfar a onda do marketing digital. É uma forma excelente de fazer caixa, aumentar ticket médio e gerar um grande valor para os clientes através de conteúdo + solução.
Obrigado por ler até aqui :)
História inspiradora!!!
Mas eu tenho uma dúvida, não em relação a esse lançamento, mas em relação a qualquer lançamento de microsaas. Esse tráfego que a gente gera para uma página de vendas fake door, é com anúncio no Google? Digo Google pois para anunciar no Insta precisaria ter uma página, logo seria interessante ter postagens nessa página para dar mais credibilidade...
Enfim, minha maior dor é justamente na criação de conteúdo e manter uma página no Insta.